PALAVRAS DO SANTO PAPA SÃO JOÃO PAULO II (Mt 1,1-16.18-23)
Recebido
Hoje celebramos a festa da Natividade de Maria, e esta festa nos recorda o início do seu extraordinário e único percurso [...]. Foi ela quem deu Cristo ao mundo e criou a possibilidade de que Ele pudesse dizer a muitos "siga-me". Mas, embora não tenha ouvido a palavra "siga-me" naquela forma evangélica, podemos dizer clássica, certamente Maria recebeu essa palavra, o seu significado essencial desde o início da sua vida, desde os primeiros anos, e depois especialmente no momento decisivo em que lhe foi anunciada a grande Boa Nova, que era também difícil para aquela jovem, mas era grande, boa, para ela e para toda a humanidade. E sabemos como Maria respondeu: "Eis aqui a serva do Senhor", e aceitou o que Deus Pai, Filho e Espírito Santo, quis dela. Ela aceitou. […] Então, nesta solene jornada, nesta jornada mariana, eu desejo a vocês que encontrem Maria. Desejo a todos, inclusive àqueles que estão de fora, que talvez tenham se perdido, que nunca percam pelo menos um certo laço com esta mulher maravilhosa, com esta mulher humilde, com esta serva de Deus que é Maria. Mas desejo a vocês, e sugiro a vocês, que façam esta experiência do próprio "eu", do próprio mistério, do mistério do próprio "eu" humano e cristão, junto com ela, com Maria de Nazaré, com Maria do Calvário, com Maria de Pentecostes, do Cenáculo, com Maria de tantos lugares. (Papa São João Paulo II, Discurso aos jovens de Vicenza, 8 de setembro de 1991)